das cores proibidas e energias libertantes
- Iara
- 28 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de out. de 2024
sua face em meus ouvidos
em minhas mãos o que ouço tem as cores do que quero
ainda que me alertem sobre aquelas que me são proibidas
em meus pensamentos me largo na fluidez que se apresenta
ainda que ressinta as marcas de meus suicídios
em meus olhos fechados o desejo das folhas em branco
ainda que meu peito recorra aflito aos escritos publicados
temo a mim mesma quando passo os dias sorrindo
o temor aos que parecem viver vidas em fragmentos
retalhos que costuram incessantes para que possam fazer sentido
e assim vivem
temo a mim mesma quando passo os dias chorando
o temor aos que parecem se alimentar de poemas
arranjos que registram delirantes para que possam sentir vida
e assim escrevem
temo a mim mesma quando passo os dias buscando
o temor aos que parecem não se exaurir em chamados
ações que preenchem confortantes para que possam negar o vazio
e assim procuram
procuro-te em meus escritos, e vivo-te em minha liberdade, cor proibida
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